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Canta-me um hino!

quinta-feira, novembro 16, 2006

Campanha de vacinação

O princípio das vacinas é, através da injecção de pequenas doses de micróbios no nosso organismo, estimular o sistema imunitário para que este gere anticorpos e uma vez que se encontre em contacto com o perigo real, ter concebido defesas eficazes que impeçam doenças graves.
Este excelente princípio, cientificamente validado e adequadamente usado, tem salvo muitas vidas.

Pensei que podia ser aplicado a outros campos da existência, numa tentativa daquilo que o povo apregoaria como “se não nos mata torna-nos mais fortes”.
Pensava nisto ontem, enquanto ouvia um cd. Curioso…

terça-feira, novembro 14, 2006

AMO-TE


no ponto mais ocidental da Europa
ali "onde a terra acaba e o mar começa"

segunda-feira, novembro 06, 2006


Duas Lições:

1.
“- Encanta-me o pôr-do-sol. Vamos ver um pôr-do-sol…
- Temos que esperar…
- Esperar o quê?
- Esperar que o sol se ponha.”

O encanto do pôr-do-sol reside nas horas de espera em que o antecipamos.

2.
“Foi o tempo que perdeste com a tua rosa que a tornou especial”
A beleza de uma rosa floresce do amor com que o jardineiro se dedica a cuidá-la

Querido Princepezinho

sexta-feira, novembro 03, 2006

Maré cheia


Nas águas profundas e densas da paixão,
nos remoinhos que nos puxam para uma dança frenética e interminável,
estamos nós.
sacudidos, enrolados, ofegantes,
diluídos um no outro.
Matéria incorpórea que se dezfaz na espuma das ondas
para se vir espalhar na areia de uma praia macia
de amor sereno...
Para nós, a maré cheia!

quinta-feira, novembro 02, 2006

Enterrar o passado

Há mergulhos e mergulhos e pergunto se os mais arriscados serão os mergulhos no futuro com a sua taxa de imprevisibilidade ou os mergulhos nas memórias do passado.
Mergulhar no futuro é fácil quando, como eu, conhecemos a serenidade das águas em que nadamos.
Mergulhar de visita ao passado é mais difícil. Pensamos que não tem perigo porque já o conhecemos e porque no nosso intimo sabemos que o passado já passou. Mas na verdade o nosso cérebro não nos poupa as partidas e deixa as emoções navegarem no mar de lembranças. Sobretudo se mergulhamos em passado alheio que o presente encarregou de fazer nosso.
Mergulhei. Num acto de fé. Disse a mim própria “não há esqueletos que me assustem!
E assim, de forma talvez impulsiva e certamente apaixonada, resolvi confrontar-me com todos eles (os esqueletos).
Ao princípio alguns ainda me arrepiaram um pouco, pela carga emotiva que conservavam nas ossadas, enquanto os desenterrava. Depois pasmei-me: Não lhes guardo rancor, não os odeio. São apenas tristes, ridículos no seu amontoado tétrico, dignos de dó.

Venci-os. Eles que fiquem enterrados, que eu agora vou mergulhar noutras águas.
Nestas que só passam uma vez…