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Canta-me um hino!

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Parto Fácil


Gestação: 9 meses inteirinhos
Sexo: indefinido
Peso: leve como um sorriso
Comprimento: não mensurável
Sinais Vitais: perfeitos


Parabéns Pascacitos!

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Comments

Pepita said...
"Qual pontapé? Bem podes gritar... nunca a conseguirás correr daí para fora! Ainda tinhas esperanças?E bem podes odiá-la... por muito que tentes, nunca lhe chegarás aos calcanhares..."

Ora, estamos aqui com um problema de diálogo. Vejamos:
A senhora presume que sabe do que eu estou a falar e comenta. Enfim, preservemos o direito da livre interpretação.
Quando comenta não se dirige ao post própriamente dito, tentando uma mensagem, supostamente inequivoca, que eu deveria interpretar.
É aqui que surge a questão; Porque realmente estou a ter algumas dificuldades em chegar "lá". Onde quer que seja. Quer ser mais elucidativa?

A blogosfera tem destas coisas...

terça-feira, janeiro 16, 2007

Mea Culpa

É ciclico. Volta e meia lá me atiro eu, de cabeça, nas águas do teu passado. Não sei porque o faço. Julgo que é a vontade de me superar a mim própria. De vencer medos, de contrariar qualquer insegurança, por mais ténue e passageira que seja.
É ciclico e irracional. Não sei explicar. Mas sei que preciso do embate. Ajuda-me a medir a minha força. Ensina-me novos limites à resistência. E julgo sempre que aprendo mais qualquer coisa.
É ciclico, irracional e doloroso. Mas não de uma dor lenta que perdura baixinho. É como uma bofetada, bem no meio da cara. PÁÁÁÁS!! Já está. E desperta em mim uma raiva surda que me obriga a reagir. Grito, ainda que em silêncio. Despejo o ódio.
ODEIO-A! SIM! e se grito é para evitar dar-lhe o tal pontapé...

Foi um desabafo...

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Naquela tarde sem horas, amei-te em segredo.
Em segredo enquanto, enroscado num sono inocente, dormias no sofá, sem suspeitares da teia de amores com que te envolvia.
Amei-te num amar doce de domingo à chuva.
Amei-te num jeito quase maternal de quem quer apertar o amor no colo.
Amei-te a curva do pescoço, as costas mal cobertas pela manta demasiado pequena.
Amei-te entre baforadas de fumo silenciosas e o cheiro que se desprendia do teu cabelo.
Amei-te na respiração pesada e nos olhos meios febris.
Quando os abriste, espantado como uma criança, e perguntaste “como dormi tanto?”, amei-te com uma ternura desmedida.
Sorri. Dormiste embalado pela paz com que eu te velava. Comovi-me. E assaltou-me o desejo louco de despertar no menino o homem que amo em todas as horas.