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Canta-me um hino!

sexta-feira, junho 23, 2006

"armários de onde caem, com tal estardalhaço que faz tudo estremecer,os esqueletos do costume."


Ninguém gosta de esqueletos.
Os esqueletos são restos de um passado que morreu, mas que teima em nos mostrar que existiu.
Ficam lá, a atravancar, enquanto o tempo se encarrega de os transformar em pó. Depois, um dia, o vento varre o pó que ficou.
Até lá, temos que saber, quando tropeçamos neles, encará-los como aquilo que são: objectos inanimados e sem graça, tristes até, que nos assustam, mas que, como não têm vida própria, não têm capacidade de nos fazer mal.
NENHUM ESQUELETO ANDA SÓZINHO!

1 Comments:

  • At 6:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Pois é, excelente análise. É mesmo isso, não têm vida própria, excepto aquela que nós lhe conferimos, assustados, quando nos parece ver um filme antigo. Por isso precisamos tantas vezes que nos levem pela mão. É bom ter quem nos leve. Obrigado

     

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