Mergulho em ti.
Ensopo-me da tua pele porque é nela que eu habito.
Visto-me do teu corpo e arranco para mim o teu cheiro.
Sem medo, nado nesse oceano que eras tu
e onde agora as nossas águas se misturaram.
Enrosco-me nos remoinhos dos teus sonhos
e repouso na maré do teu abraço.
Afogo-me deliberadamente, para te sentir impregnar-me os sentidos.
Despedi-me de mim própria,
Sou uma onda que vem espraiar na areia
Sou parte da corrente que se nutre de uma incansável dança a dois.
Ensopo-me da tua pele porque é nela que eu habito.
Visto-me do teu corpo e arranco para mim o teu cheiro.
Sem medo, nado nesse oceano que eras tu
e onde agora as nossas águas se misturaram.
Enrosco-me nos remoinhos dos teus sonhos
e repouso na maré do teu abraço.
Afogo-me deliberadamente, para te sentir impregnar-me os sentidos.
Despedi-me de mim própria,
Sou uma onda que vem espraiar na areia
Sou parte da corrente que se nutre de uma incansável dança a dois.
1 Comments:
At 9:01 da tarde, Anónimo said…
Lembro-me de comentar posts tão especiais como este e lamentar, com uma pontinha de inveja, não ter sido capaz ("nem que chovesse"...) de ter dito as mesmíssimas palavras, que eram tudo o que eu gostaria de exprimir. E também de tentar perceber o que sentiria o seu destinatário (com um nadinha mais de inveja).
Continuo a não saber escrever assim. Nunca saberei. Mas já percebi o que se sente ao receber: tudo! Como se fosse uma espécie de benção. Sem explicação.
As nossas águas são uma só. E eu só sei ficar espantado por não saber que podia ser assim.
Obrigado meu amor.
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