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Canta-me um hino!

quinta-feira, agosto 17, 2006

Tatuei a alma

Li eu com um frio na barriga que doeu.
Penso nas agulhas finas a entrar na pele e deixar marcas que mesmo querendo não podemos apagar. Penso na tatuagem como uma cicatriz, deixada por ferro quente.
Penso, penso, penso…


Há hoje aquelas tatuagens no pacote de chipicao que ao fim do segundo banho já se encontram desbotadas e feias.
E penso, penso, penso…

Afundo-me no brilho dos teus olhos e percorro a pele com cuidado. Não encontro feridas nem marcas. Encontro apenas um sorriso de quem descobriu que, quando quisesse, poderia fazer uma tatuagem a sério, que não desbotasse com a água, que não se lavasse a sabão.
E a vontade ficou…

Tatuaste a minha vida. Ferro e fogo e muito mais.

1 Comments:

  • At 10:18 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Como é que se comenta?
    Como é que se explica que não há cicatrizes, feridas ou marcas que resistam quando alguém nos quer assim?
    Como se expõem as verdadeiras tatuagens da alma?
    Um sorriso? Um olhar? Um toque, uma partilha?
    Tatuaste tu a minha vida.
    E muito mais.

     

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